quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Notícias: Exercício Zarco10. Intervenção CVP Madeira

EXERCÍCIO ZARCO10. Intervenção CVP Madeira


O secretário regional dos Assuntos Sociais garantiu, ontem, que o Governo Regional «nunca descurará a vertente da protecção civil», sendo que, apesar das restrições financeiras do Orçamento Regional do próximo ano, o Executivo vai manter verbas para exercícios com vista a preparar a resposta em caso da ocorrência de incidentes de diversas naturezas.

Francisco Jardim Ramos falava, na zona da Matur, onde acompanhou o Exercício Zarco10, uma iniciativa que junta os três ramos das Forças Armadas (FA), as Forças e Serviços de Segurança (FSS) e o Serviço Regional de Protecção Civil (SRPC). O exercício teve como objectivo treinar o planeamento operacional e a condução de operações conjuntas entre estas entidades, nomeadamente uma operação de socorro para fazer face a acidentes com matérias perigosas e com várias vítimas.FOTO PROPRIEDADE DE CVP MADEIRA
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Para este efeito, foi montado na Matur um incidente em cuja resposta se combinaram todas as entidades presentes. Assim, o cenário consistiu na existência de uma conferência/ “cimeira” internacional em Santa Cruz, à semelhança da Cimeira da NATO. Dada a grande visibilidade do evento, além das FSS, as FA também foram chamadas para garantir a segurança. No entanto, no decorrer da “cimeira”, verificou-se uma explosão (na Matur), que causou vários feridos, havendo a suspeita de que foram usados agentes biológicos e químicos. Assim, aquele que era um evento de segurança transformou-se num evento de protecção civil, sendo necessária a intervenção do SRPC.
FOTO PROPRIEDADE DE CVP MADEIRA

Em cena entraram os Bombeiros de Machico, coadjuvados pelos de Santa Cruz, a Cruz Vermelha Portuguesa, a EMIR entre outros, que prestaram apoio às vítimas e as transportaram para as unidades de saúde (tendas). Por seu turno, a PSP tomou conta da ocorrência, com a Equipa de Inactivação de Engenhos Explosivos. Por outro lado, meios de defesa anti-aérea “combatiam” uma “ameaça”, com recurso a um míssil “Stinger” (que obviamente não foi disparado).
A Zona Militar esteve toda empenhada no exercício com cerca de 600 homens. Além disso, de destacar a presença dos meios aéreos e da Marinha, a PSP e alguns corpos de bombeiros.

Ricardo Caldeira
in.:www.jornaldamadeira.pt

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