domingo, 12 de julho de 2009

Notícias: CVP assina protocolo com Forças Armadas

Cruz Vermelha Portuguesa assina Protocolo com Forças Armadas

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) e as Forças Armadas Portuguesas assinam, no próximo dia 13 de Julho, um protocolo que tem por objectivo principal promover a cooperação nas áreas da formação, do apoio à sobrevivência em situações de emergência, a nível nacional e internacional, e ainda na área da cooperação sanitária.
O importante papel das Forças Armadas na resposta a catástrofes e o seu envolvimento em operações de carácter humanitário e de protecção das populações civis estão na origem da criação deste protocolo.
A cerimónia de assinatura do protocolo terá lugar no Palácio dos Condes d’Óbidos (Sede Nacional da CVP, junto ao Museu Nacional de Arte Antiga, nas Janelas Verdes), em Lisboa, pelas 11 horas e conta com a presença dos respectivos Chefes de Estado-Maior.
Fonte: Cruz Vermelha

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isboa, 13 Jul (Lusa)- As Forças Armadas e Cruz Vermelha Portuguesa assinaram hoje um acordo de cooperação para "responder aos desafios do século XXI", que permite o intercâmbio na formação de quadros especializados, a cedência de equipamentos e colaboração em situações de catástrofe.

Durante a assinatura do protocolo entre os três ramos das Forças Armadas e a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), realizada no palácio Conde d'Óbidos, em Lisboa, o presidente da instituição, Luís Silva Barbosa, destacou "a aproximação" entre militares e as "missões humanitárias e civis" nos últimos anos e a importância deste género de acordos, num mundo onde "as populações civis têm sido uma grande parte dos alvos escolhidos" em diversos tipos de ataques.

O novo acordo permite um intercâmbio na área da formação entre a Marinha, o Exército e a Força Aérea - que passam a poder ministrar sete cursos para equipas de emergência da CVP - e a Escola de Socorrismo, a Escola Superior de Saúde, a Escola Superior de Enfermagem e o Departamento de Relações Internacionais da CVP - que disponibilizam quase duas dezenas de licenciaturas, pós-licenciaturas e cursos de formação para os militares.

A cedência de equipamentos por parte dos ramos e a colaboração entre as duas entidades "em áreas atingidas por situações de calamidade, catástrofes, acidentes graves e outras situações de assistência humanitária" são outras cláusulas previstas no acordo.

"[Este acordo] não é uma inovação, estamos aqui sim a celebrar décadas de cooperação entre a Cruz Vermelha Portuguesa e as Forças Armadas e a afinar e a melhorar essa coperação, este acordo é uma reactivação para responder aos desafios do século XXI", referiu Silva Barbosa, numa cerimónia onde estiveram presentes os quatros chefes militares, o secretário de Estado da Defesa, João Mira Gomes, e onde considerou também a instituição militar "a última entidade capaz de responder quando todas as outras falharam".

Por seu lado, o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Valença Pinto, afirmou à Lusa que o novo documento "dá forma e estrutura" a uma "cooperação que tem muito ricamente fluído em ambos os sentidos mas de uma forma um pouco casuística que agora passa a ser mais arrumada, com colaborações que são estruturadas face a requisitos concretos no plano operacional e também com a definição de espaços de colaboração mútua em vários níveis de formação de ambos os agentes".

Sobre este acordo, que vigora por tempo indeterminado, o CEMGFA assinalou ainda que o acordo "permite a prática e a extensão a outras organizações" e se aplica tanto no plano nacional como internacional, por exemplo em teatros de operações.

ATF.

Lusa/fim


2 comentários:

Anónimo disse...

E... resumindo isto quer dizer o quê? Vamos ter formação na área da sobrevivência?

SSC Jorge Pereira

STC F.Dias disse...

... não me parece Jorge acho que a cooperação é para a escola de socorrismo "dar" mais cursos, l@breg@ como a dir. nacional é, nem vai tirar proveito, quanto muito pede um chamito em troca dos cursos de DAE, (flame on)...